4.8.08
Um cineasta resolveu filmar 3 histórias. Até aí nenhuma novidade. Hoje todo mundo conta várias histórias ao mesmo tempo para ter muito material para fazer uma edição bacana e o telespectador ter muito o que analisar e demorar para perceber se a história é boa ou ruim. Ok. Decidido isso, ele passou para as histórias: a primeira era a de dois irmãos que não se davam bem e um tentava roubar a mulher do outro. Achou a história nova? Então vá ler O Primo Basílio. A segunda era a de um quarentão que larga a mulher e dois filhos para viver com a amante modelo de 20 anos. É a velha piada: trocar 1 de 40 por 2 de 20.E a terceira história era de um sócio que manda matar seu outro sócio para ficar com a empresa só para ele. Beto Brant já tinha contado isso em O Invasor. E você provavelmente deve ter outra referência dessa história. Mas esse filme não é chato, monótono e repetitivo. Essa película é Amores Brutos. Se você não viu, está perdendo um bom filme. E o que faz dele um bom filme? É que o diretor não esqueceu a regrinha básica de roteiro: bater até cansar nos seus personagens e sem dó. E só assim para histórias comuns ganharem uma carga dramática expressiva. Após juntar dinheiro por vários meses para tentar fugir com a mulher do irmão, o caçula chega em casa e vê que o irmão fugiu com seu dinheiro e com sua amada. Ao levar a amante para a casa nova, o marido a vê sofrer um grave acidente que a faz perder a perna. Ao pedir para ter seu sócio morto, o dono se depara com um matador de aluguel que entrega seu sócio amarrado e uma arma. Se quiser sangue, ele que suje as mãos. E isso é só 3 das várias cacetadas que ele lasca nos personagens.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comments:
adoro amores brutos
tu ja viu o blog do blindness?
Postar um comentário